quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Passeio de Domingo 23/10/2011

Amantes do cicloturismo, no próximo domingo 23/10/2011, iremos fazer um cicloturismo na trilha do tanque salgado. Convidamos a todos os amantes de ciclismo para participar dessa trilha.


Destino:__  Trilha do tanque salgado
Distancia:   30km.
Saída as: _ 06:00Hs
Nível: ____Intermediário.
Data: ___  23/10//2011 Domingo.
Concentração: 
Posto BR da Rua
 Dragão do Mar.
Chegada: Largo da Matriz às 08:30Hs.



Levar para esse passeio:
ü  Capacete. (Obrigatório).
ü  Luvas. (obrigatorio).
ü  Óculos de Proteção. (Obrigatório)
ü  Tênis ou Sapatilhas. (Obrigatório).
ü  Manguitos e Pernitos (Opcionais).
ü  Blusa e Bermuda ou Calça Ciclista. (obrigatorio).
ü  Farol Dianteiro e Luz Traseira. (Obrigatório).
ü  Pneus: Finos quando o pedal for em asfalto, calibragem PSI usar a máxima e pneus grossos quando em trilhas (barro), calibragem PSI 40 a 50psi, (Opcional).
ü  Kit p/ Remendo e Câmara de Ar Reserva. (Obrigatório)
ü  Fazer Alongamento. (Essencial).
ü  A Bike Bem Regulada. (Principal).
ü  Mochila de Hidratação ou Garrafa de Água.
ü  Alimentos como: Barras de Cereais e Frutas.

terça-feira, 18 de outubro de 2011



 Pedalar é Preciso. Corretamente é vantajoso.
Muitas vezes as pessoas evitam o uso de sapatilhas por medo. Quando fazem o uso, usam apenas como uma firmeza pra pedalar. Um controle a mais da bicicleta. Essa é uma das funções e vantagens de se utilizar os tais “pedais clip”. Quando se inicia o uso da sapatilha, primeiramente você deve procurar alguém que saiba fazer o ajuste dela, pra evitar futuras lesões no joelho. Há marcas, como Specialized, que fabricam a sapatilha ja pensando nessas lesões comuns à ciclistas, de forma que elas “compensam” o movimento errado. Ainda há palmilhas e calços da Specialized para se corrigir a pisada e melhorar a pedalada
O movimento de pedalar, não é somente o empurrar os pedais pra baixo com força. As pernas, devem agir independente umas das outras, de modo que acabam auxiliando e diminuindo a força necessária para empurrar o pedal. Mas como isso? Bom, se você tirar um dos pés do pedal, o outro precisará “puxar” o pedal pra cima para manter o ciclo. É esse o movimento que deve ser constante.

Ciclistas mais experientes, as vezes brincam dizendo que fulano esta pedalando quadrado. Acontece quando não se faz o movimento de puxar o pedal, acabamos balançando o tronco, como se estivesse com a roda quadrada. Pedalar requer somente movimento das pernas. Para aproveitar melhor o movimento, os joelhos devem permancer numa linha perpendicular à ponta dos pés, fazendo uma linha vertical durante todo o ciclo. Os pés, empurram e puxam os pedais. Quando um empurra (movimento natural para nós) o outro deve puxar, aliviando a força da outra perna e utilizando melhor a musculatura da perna.
Esse ciclo, é simples, porém mesmo os profissionais, durante todo o inicio de temporada nos treinos de força, corrigem esse movimento para manter o sincronismo da pedalada.
Para quem está iniciando o uso da sapatilha ou ainda não iniciou por medo, para destravar os pés é simples, basta uma torção do calcanhar para fora. Sempre aconselhamos quem está começando a treinar o movimento de encaixar e soltar os pés em casa. Você põe sua bicicleta num corredor, monta nela e encaixa os pés (sem olhar para o pedal, é importante sentir o ponto do taco e do pedal) e tenta se equilibrar (desenvolve o equilibrio também), no momento que perceber que está caindo, solte o pé. Sem medo, pois por estar no corredor, encostarás com o ombro na parede, sem cair.
Agora é montar na bike, sair pra pedalar e concentrar no “puxa e empurra”. Ah, como empurrar é natural, concentre em puxar o pedal. Com o tempo isso fica automático, facilitando muito as subidas, principalmente em terrenos escorregadios.

  
Fonte: http://dellabikes.com.br/blog/?cat=5

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Pedal de Mossoró-RN à Aracati-CE

Amantes do ciclismo de Aracati-CE, 08 atletas aproveitaram o feriado de 12 de Outubro, dia da padroeira do Brasil Nossa Senhora Aparecida, viajaram de carro até Morrosó-RN com suas bikes, e de lá fizeram o percurso inverso pedalando um total de 80km até chegar em Aracati-CE, em frente Igreja Matriz.
A viagem foi muito tranquila, nenhum pneu furado, com paradas para alimentação e hidratação.
Agradecimentos ao Sr. Reinaldo e Neto da Bike Center, que cederam seus carros para apoio, que por sinal foi muito elogiado pelos ciclistas,
já que os carro ofereceram muita segurança...










CHEGADA DOS 08 CICLISTAS À ARACATI ÁS 19:05h NO LARGO DA MATRIZ 











quinta-feira, 6 de outubro de 2011


A Importância da Limpeza da Corrente

LIMPEZA DA CORRENTE
Para manter sua corrente limpa, o primeiro passo é realizar a limpeza por fora, com uma escova e um pano seco. A lubrificação é necessária sempre que a corrente estiver muito seca ou muito suja, especialmente depois de andar na lama ou no barro, depois de uma chuva, ou numa estrada muito empoeirada.
Se a corrente merecer esta limpeza, você tem a opção de tirá-la da bike utilizando uma chave própria para removê-la ou através de um elo especial para abertura que algumas correntes possuem. Mas cuidado: retirar a corrente com muita frequência pode enfraquecer o elo que foi aberto e fechado. A dica é fechar a corrente com um pino novo. Também é preciso seguir as instruções do fabricante para o fechamento adequado: algumas marcas usam um pino especial, vendido separadamente, outras usam um elo de abertura. Se não tiver a chave em mãos ou a corrente não tiver um elo de abertura, você pode limpar a corrente na bike mesmo.
Antes de recolocar a corrente na bicicleta, limpe o restante da transmissão também, pois de nada adianta a corrente limpa em uma transmissão toda contaminada.
Com a corrente seca, limpa e instalada de volta na bike, aplique óleo lubrificante (use um específico para bike e evite óleos minerais ou em spray) em todos os elos. Nunca lubrifique a corrente suja! Escolha um elo da corrente e marque-o na lateral com uma gota de lubrificante. Ele servirá de orientação para saber onde começa e termina a corrente. A partir deste elo vá colocando uma única gota de lubrificante por eixo de elo até chegar de novo ao elo marcado. Gire lentamente, com o pedal, a corrente para espalhar o lubrificante nos eixos de elo.
Importante: é vital para a corrente que ela trabalhe praticamente seca por fora e lubrificada por dentro, para evitar que grude poeira na lateral da corrente. Por isso é necessário limpar o excesso de lubrificante com um pano seco.
Se não tirar a corrente: passe o desengraxante com um pincel por toda a transmissão. Deixe agir por uns instantes e, com uma escova, vá limpando a corrente e o restante da transmissão.
Finalizado o processo, lave a transmissão com água (evite jatos concentrados de água nos cubos e movimento central), espere a transmissão secar e lubrifique a corrente conforme demonstrado anteriormente.
Se optar por tirar a corrente: coloque-a em uma vasilha com um pouco de desengraxante e deixe o produto agir sobre ela. Evite usar outros solventes como querosene, pois podem ser infláveis, tóxicos e não são biodegradáveis. Passado alguns minutos você pode escovar a corrente para remover toda a sujeira. Depois passe uma água com detergente neutro, para tirar o desengraxante, e seque com um pano, jornal ou naturalmente. Se estiver na oficina, aproveite para usar o compressor de ar para secar mais rápido. Não use produtos alcalinos ou ácidos.

FONTE: http://www.revistabicicleta.com.br/palavrademecanico03.php

CÃIBRAS NO ESPORTE – ASPECTOS NUTRICIONAIS


Apesar de existirem muitas razões para que uma cãibra apareça, alguns pontos nutricionais são muito importantes. Uma cãibra forte é capaz de tirar um atleta da competição ou um praticante da academia, em ambos os casos, há o transtorno e o prejuízo. Por ser algo que incapacita o atleta, técnicos e jogadores temem muito sua incidência, afinal, você já deve ter visto em alguma competição esportiva, principalmente o futebol, atletas desabarem repentinamente no campo e logo depois vem a informação de que o mesmo está com cãibras.
Caracterizada pela contração dolorosa e involuntária dos músculos, a cãibra é um problema comum que apesar de não sinalizar doença grave, funciona como um termômetro que mede o equilíbrio de água e nutrientes do nosso organismo.
A principal causa das cãibras é a perda excessiva de líquidos e sódio. O sódio é um mineral importante para a transmissão dos sinais nervosos e ações que levam aos movimentos dos músculos e a falta desse elemento, juntamente com a falta de líquidos, pode tornar os músculos mais sensíveis.
Por muitos anos, as pessoas atribuíram cãibras à falta de potássio ou magnésio no corpo, porém, pesquisas mostram que esses minerais são menos importantes na situação. As quantidades de potássio e magnésio que se perdem no suor são baixas quando comparadas ao sódio e cloreto.
Outras causas de cãibras: diabetes, problemas vasculares, uso da creatina, doenças neurológicas, etc.

COMO PREVENIR?
- Manter-se bem hidratado durante todo o dia com água mineral, água de côco e suco de frutas;
- Beber muitos líquidos antes, durante e após o exercício, principalmente;
- Repôr sódio durante os intervalos de exercícios pesados com transpiração abundante. Utilizar uma bebida esportiva;
- Assegurar uma recuperação adequada com descanso, boa hidratação e boa alimentação (incluir comidas salgadas nesse período);
- Evitar o uso de alimentos e/ou medicamentos diuréticos, para minimizar a perda de água corporal.

REFERÊNCIAS:
HORSWILL CA. Cãibras musculares: causas e tratamentos. Gatorade Sports Science Institute. 
MAUGHAN, Ron, GLEESON, Michael, GREENHAFF, Paul. Bioquímica do exercício e treinamento. Traduzido por Elisabeth de Oliveira e Marcos Ikeda. São Paulo: Manole, 2000.

Fonte: http://lucianakotaka.com.br/2011/09/caibras-no-esporte-%E2%80%93-aspectos-nutricionais/

Bike Fit: Ajustando sua bicicleta ao seu corpo

imageBike fit
O assunto gera muita discussão, muitas teorias e vários programas de computador que prometem resolver o problema num clic. Para te ajudar a começar a entender esse imbróglio, trazemos uma maneira de abordar o tema baseado na experiência de Peter White, dois programas demos de bike fiting e mais um serviço online para você ajustar sua bicicleta ao seu corpo.






Antes de usar qualquer programa de computador ou tirar alguma medida do seu corpo, o ciclista tem que ter uma idéia clara de que tipo de pedal quer fazer na vida. Não é saber que tipo de bike quer ter, mas que uso pretende fazer dela. Você pode fazer cicloturismo com uma mountain bike ou com uma bike de estrada. Para cada uso, um bike fit diferente é necessário.
Ajustar a bike consiste em definir a posição do seu corpo junto a ela. Para competir, o corpo fica projetado mais a frete, posição esta que fica insuportável para quem vai fazer cicloturismo. Portanto, definir o que você quer fazer em cima da bike é o primeiro item do bike fit. Definido isso, é trabalhar em três pontos do seu corpo que entram em contato com a bicicleta: suas mãos, sua bunda e os seus pés. Olhando pelo lado da bicicleta, bike fit é definir a posição do selim, o posicionamento do guidão e o tamanho do pé de vela. O produto final é o quadro que vai reunir todas as medidas encontradas depois da definição do seu posicionamento.

Comprimento do Pé de Vela
Pouca gente que faz ciclismo não competitivo se preocupa com o comprimento do pé de vela. Este comprimento define o diâmetro do circulo do pedal. Quanto maior este movimento, maior será a flexão dos joelhos e dos músculos da coxa. O esforço muscular necessário para o movimento estando em pé é bem diferente de quando você esta com a perna flexionada, Basta fazer um teste: estando agachado suba 10 centímetros e perceba seu esforço. Agora estando em pé, desça 10 centímetros e sinta a diferença para os mesmos 10 cm. Portanto, acertar a flexão certa da coxa e joelhos é conseguir tirar o máximo de potência das suas pernas e transferi-la para o movimento da bike. A questão aqui é achar a flexão ideal da perna ou o ângulo do joelho para que a perna trabalhe na sua máxima potência por todo o movimento do pedal.
Segundo Peter Jon White, que tem um brilhante artigo sobre bike fit e que me baseei para fazer este, o ideal era termos um pé de vela regulável para que cada um ajustasse conforme precise. Mas como isso ainda não apareceu no mercado e ficar comprando diferentes tamanhos de pé de vela é mais inviável ainda, ele sugere uma medida que parece controversa, mas segundo ele, serviu bem a seus clientes até hoje. Meça a perna partindo do chão, estando descalço, até o topo do fêmur e usar 18,5% deste valor como o comprimento do pé de vela. Para achar o topo do fêmur, que começa uns 25 cm abaixo da última costela, basta elevar um pouco o joelho e ele se move para trás aparecendo ao lado do quadril, facilitando assim, posicionar a fita métrica.
Esta técnica ignora algumas particularidades de pessoa para pessoa, como coxas mais ou menos longas entre outras coisas. Mas dá um número que te ajuda a comprar o primeiro pé de vela para você testar e sentir se corresponde ao seu corpo.

Inclinação do selim
O selim é o último a ser lembrado na hora de comprar uma bike, mas é o primeiro a ser notado caso ele não esteja justo ao seu traseiro. Depois do primeiro dia pedalando a bike nova, você sente que nem tudo são flores. Para o segundo dia, já vem a grande idéia de inclinar o bico do selim para baixo. A dor embaixo fica um pouco amenizada, isso se você conseguir se manter sentado na bicicleta, mas depois desse segundo dia seus ombros mostram que ficar “empurrado” conta o guidão também tem seu preço.
Não adianta evitar, você tem que conseguir um selim que, posicionado na horizontal, seja confortável. A sua pélvis deve estar apoiada confortavelmente sem que você precise dos braços para suportar o corpo. Para mulheres o selim deve ser um pouco mais largo, pois a pélvis feminina é mais larga que a masculina. A maioria dos selins hoje em dia, tem um furo para aliviar a pressão no osso do púbis, assim você pode manter o selim nivelado. Quanto mais nivelado estiver o selim, mais fácil será achar a posição dos braços.

Altura do selim
Uma vez determinado o comprimento do pé de vela, seja por que método você tenha usado, o selim deve ser posicionado na altura nominal. Não é possível determinar a altura do selim somente pela medida da perna do ciclista. Enquanto alguns pedalam com o pé na horizontal, outros podem pedalar com o calcanhar mais abaixo do pedal. Para iniciantes, ajusta-se o selim para que o quadril fique perpendicular ao canote quando um pé esteja na posição mais baixa do pedal. Em outras palavras, o quadril não pode rebolar enquanto você pedala. Isto resultará na perna com uma pequena flexão dos joelhos quando você esta com eles alinhado ao eixo do pé de vela.
A posição do selim
O posicionamento do selim é um dos principais itens do bike fit, senão o maior. Acertar a distância do selim em relação ao eixo do pedal tem mais a ver com o tipo de pedalada que você pretende fazer. O cano que suporta todo seu peso sai do eixo com um ângulo que no fim definirá a que distância que você ficará dos pedais. Esta distância determina o balanço entre você e a bicicleta e define a confortabilidade e a eficiência das suas pedaladas.
Para entender melhor o que é o balanceamento no quadro da bicicleta, faça o seguinte. Fique frente a um espelho e vire-se de lado. Observe que ficando ereto seus pés, quadril e mãos ficam quase que alinhados. Agora dobre o tronco para frente um pouco e veja que para você não cair, seu quadril se deslocou um pouco para trás em relação ao eixo inicial dado pelos pés. Isso é o balanço que te mantém equilibrado.
bikefit03_140553442.jpgO tronco fica voltado para frente por dois motivos: proporcionar potência nas pernas e aerodinâmica. Com o tronco ereto, você não conseguirá usar os músculos dos glúteos. E estando longe do guidão fica mais difícil puxa-lo para ajudar na tração. Isso sem falar que reto sobre o selim, você fará mais o efeito de uma vela sendo inflada pelo vento. Com isso tudo, quanto mais potência e velocidade você desejar, mais baixo terá que estar seu tronco em direção ao guidão.
Claro que quanto mais horizontal estiver o tronco, mais desconfortável é a pedalada. Por isso que essa posição é usada somente por corredores. Para quem só quer fazer turismo, o tronco apenas inclinado ou na vertical é o preferido.
Para começar a acertar a posição do selim, coloque-o mais a frete possível para que você consiga tirar as mãos do guidão e manter o tronco no lugar sem esforço extra. Você não pode ter a sensação de que vai cair para frente. Se não fizer muita diferença aos músculos das suas costas essa posição, você estará suportando o peso do seu corpo no selim, sem usar os braços. Se o uso dos braços não for dispensável, é sinal de que os seus ombros vão reclamar depois de uma longa pedalada. Essa é a posição inicial para o ajuste do selim, lembre-se de que o bike fit como um todo é um jogo de objetivos. Você poderá assumir esforços extras para melhorar o rendimento ou, por outro lado, ajustar a bike para um super-conforto para uma volta ao mundo.
Basicamente para um super-rendimento é melhor estar avançado na bike e para conforto é melhor estar mais para trás. Veja os corredores ao subir uma montanha, estando em pé ou sentado na bike, os corpos estão todos projetados para frente. Por outro lado, cicloturistas de volta ao mundo, estão preferindo bicicletas reclinadas, onde todo o corpo fica atrás do pé de vela. Esses são exemplos extremos. Para quem quer viajar e pegar trilhas, um meio termo é o foco. Mas mesmo nesse meio termo, um ajuste de um a três centímetros na posição do selim pode afetar bem sua relação conforto/rendimento. E esses ajuste você consegue observando o ângulo do cano do canote que vai levar o selim para trás e no tipo de canote que pode ser do tipo L invertido que ajuda a posicionar o selim fora do centro do cano colocando-o mais para trás.
Fazendo um parêntese, para entender melhor essa relação de esforço versus rendimento, veja o filme O Escocês Voador, onde Graham Obree tentou uma nova posição sobre a bike para melhorar o rendimento.

O joelho não teria que estar alinhado com o eixo do pé de vela?
Esse é uma diretriz colocada por vários sistemas de bike bit. No entanto há opiniões de que não dá para colocar no mesmo saco dois ciclistas que tem a mesma altura, mas um tem o fêmur uma polegada mais longo que o outro. Neste caso a posição do selim vai ser diferente de um para outro e provavelmente um deles não vai conseguir rodar o joelho no mesmo eixo do movimento central. O que importa é o balanço geral de pesos. Em outro artigo sobre posicionamento do selim, publicado no OP, abordamos mais a fundo esta questão do posicionamento.

Posição do guidão

Assim como o selim, o guidão segue praticamente os mesmos princípios, quanto mais à frente, mais potência você conseguirá extrair das suas pernas. E quanto mais baixo, mais aerodinâmico fica o conjunto. No sentido oposto, quanto mais perto do seu corpo mais você poderá apreciar a paisagem.
De maneira geral, corredores posicionam o guidão duas a três polegadas abaixo da altura do selim, turistas deixam no mesmo nível e mountain bikers o colocam duas polegadas abaixo. Em todos os casos, o ajuste certo do guidão deverá vir depois de vários testes. O melhor a fazer é usar em diferentes posições para achar a mais correta, mesmo que isso leve tempo.

Metodologia e programas de computador    

Até agora não falamos quase em medidas de corpo. Acontece que é muito fácil medir o tamanho das pernas e colocar os dados num programa de computador e obter o tamanho do quadro. No entanto, os números que saem dos cálculos devem ser interpretados de maneira correta. É como mapa astral, hoje na internet é muito fácil ter seu mapa pronto, mas para ter a exata dimensão do seu perfil uma astróloga ainda deve ser consultada.
Com o bike fit acontece a mesma coisa, depois de ter suas medidas, algumas lojas têm um kit onde sua bike ideal é reproduzida e você faz uma prova para que ajustes finais sejam feitos. Só então seu quadro é produzido. Para quem não pretende gastar tanto com um ajuste tão fino e quer somente comprar o quadro certo, essas dicas devem ajudar numa busca mais refinada.
Um exemplo, no site que damos abaixo, você coloca suas medidas e, em segundos, você tem sua ficha. Mas fique atento que se você faz turismo usando uma mountain bike terá que usar as medidas de touringe não de montain. Sempre olhe para o uso que pretende dar a bicicleta e não o modelo que pretende usar.
Em todos os casos, essas dicas são para você começar sua busca e não para finalizar suas decisões. Encare a bicicleta como uma roupa, algumas podem vir no tamanho certo, outras precisam de ajustes e mesmo as de marcas famosas podem não cair bem em você.
bikefit06_345165841.jpg
Programas
 Abaixo você pode fazer o download de dois programas demo. O Softvelo é um programa italiano e um dos mais completos que consegui achar. Além de medidas, ele te ajuda a acompanhar os treinos e revisões periódicas do atleta. É um programa para quem quer levar a sério o treino em ciclismo. Já o Accufit para na concepção do desenho da bicicleta. Agora para quem quer apenas uma referência, o link abaixo leva a um serviço online onde você coloca três medidas e tem o set de medidas do quaro indicado para cada uso. Lembrem-se, esses dados são sugestões. Para um bike fiting realmente refinado, você deve contar com ajuda profissional. Veja o exemplo de Lance Armstrong que faz um bike fit anual e, ainda, dentro de um túnel de vento para ter o melhor ajuste possível.
Programa italiano Softvelo

Fonte: http://www.ondepedalar.com/index.php?news=2778&print?print